terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Carta aberta a Marine Vacth



Quando os "lindíssima" e "belíssima" não chegam (ou foram utilizados em situações que, comparadas com a presente, não passam de boutades), o silêncio tende a imperar. Também nestes momentos, porém, a propensão para se fazer uso de superlativos apaixonados acaba, grande partes das vezes, por ser mais forte, e, então, acabamos a espalhar, com fúria e inocência, uma crença - uma crença na beleza e, sobretudo, no que ela transmite (verdade, candura, luz). Portanto, enquanto cá não chega Jeune & jolie (2013, François Ozon), é urgente dizer que a Marine Vacth é, actualmente, a mulher mais bonita do cinema e, consequentemente, do planeta (sim, esta "consequencialidade" foi deliberada). Como se esta qualidade não bastasse, também hesita a falar, usa as mãos daquela forma e parece assustada na maioria do tempo.

(nota 1: o inglês da MV não é o melhor, mas nós só ficamos mais contentes por isso)
(nota 2: os segundos 08-11 são de tirar a respiração e, num concurso de curtas-metragens com júri por mim presidido, afundaria toda a concorrência)  

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